O Evento BMC CULTURAL que aconteceu dia 19, na BMC TINTAS, na RUA Borba na Cachoeirinha, foi um verdadeiro sucesso!!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
LOUISE BOURGEOIS
Estuda no Liceu Fénelon, em Paris, e em 1932 ingressa na Sorbonne para cursar matemática. Abandona o curso, passa a freqüentar diversas academias de arte até 1937, entre as quais Ranson, Julian, Calarossi e La Grande Chaumière, e é aluna de André Lhote, Gromaire, Othon Friesz, Paul Colin e Fernand Léger, sendo profundamente influenciada por este último, que revela sua vocação para a escultura. Em 1938 casa-se com o historiador de arte Robert Goldwater e passa a viver nos Estados Unidos, onde freqüenta o Art Students' League no ateliê de Vaclav Uylacil; nesse período é influenciada pelos cubistas, surrealistas e construtivistas. Em 1945 associa-se aos artistas da geração do expressionismo abstrato e a partir de 1946 mantém contato com Le Corbusier, Joan Miró e Yves Tanguy. Entre as exposições de que participa destacam-se The Arts in Therapy, no MoMA, Nova York, 1943; Les Etats Unis Sculpture du Siècle, no Musée Rodin, Paris, 1965; Sculpture American Directions, National Collection of Fine Arts, na Smithsonian Institution, Washington, 1975; Louise Bourgeois, retrospectiva 1947-1984, na Galeria Maeght-Lelong, Paris, 1985; Documenta, Kassel, Alemanha, 1992; Bienal de Veneza, 1993/1994; Bienal de São Paulo, 1996/1998.
"Louise Bourgeois desenvolveu uma lógica das pulsões, importando vincular sua obra aos grandes temas do conhecimento ou da literatura e não aos sistemas da arte. Melhor falar então de um material extraído de recalques e embates da vida como abandono e ira, desejo e agressão, comunicação e inacessibilidade do Outro. No confronto permanente entre pulsões de morte, angústia, medo e as pulsões da vida, a obra de Louise Bourgeois é uma dolorosa e triunfante afirmação da existência iluminada pela libido. Nessa obra biográfica e erotizada, transformar materiais em arte é uma conversão física, não no sentido religioso, mas como a conversão da eletricidade em força. (...) Digamos então que a obra de Louise Bourgeois caminhe pela territorialização de imensidões. São assim o corpo, a casa, a cidade e o desejo. Ou a geometria, a família e a insularidade. Obra antiplatônica, não se satisfaz com o mundo das idéias e conjecturas. Deseja ter um corpo.
Esta arte não despreza a intensa referência ao sujeito. Retira a mulher da zona da sombra da história da arte. E esse sujeito da arte é uma mulher. Depois de Bourgeois, o universo da arte já não será de mulheres no mundo dos homens, nem têm de falar aí a linguagem dos homens, mas tornar presente seu próprio desejo. Moda e roupa são partes de um código identificado com o feminino. (...) A imensa Aranha (...) é trabalho, doação, proteção e previdência. É da potência da teia oferecer-nos acolhida ou enredar-nos como uma presa. 'A domesticidade é muito importante. Eu a acho avassaladora. Como tem de ser prática, paciente e prendada.' A afetuosa memória da maternidade está entremeada em várias esculturas.
Paulo Herkenhoff
ÓSCAR RAMOS SUPER ARTISTA
O artista plástico construtivista, diretor de arte e cenógrafo Oscar Ramos expõe um trabalho diferente na Galeria de Artes do CAUA.
A exposição intitulada “Como ir em Itacoatiara” foi inspirada em uma pequena cidade na Espanha e no sentimento de retorno às origens do artista. Na sala de exposições há a sensação de vazio o que desperta nas pessoas um estranhamento natural às garrafas vazias e rabiscos. Trata-se do expressionismo, vertente nunca antes trabalhada por Oscar.
A exposição intitulada “Como ir em Itacoatiara” foi inspirada em uma pequena cidade na Espanha e no sentimento de retorno às origens do artista. Na sala de exposições há a sensação de vazio o que desperta nas pessoas um estranhamento natural às garrafas vazias e rabiscos. Trata-se do expressionismo, vertente nunca antes trabalhada por Oscar.
ARTE E DESIGN EM MANAUS
Design promove 1ª Semana Acadêmica
Última atualização Segunda-Feira, 30 de Novembro de 2009 - 18h23
Palestras, oficinas e exposições irão compor a programação da 1ª Semana Acadêmica do curso de Tecnologia em Design Gráfico e Produto do Centro Universitário do Norte (UniNorte), que traz como tema “Estudar é inovar sempre”. O evento, intitulado 1º Uni Design, será realizado nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, no Espaço Cultural, na rua Tapajós, s/n, Centro.
A proposta do evento é divulgar o curso, assim como também o potencial dos profissionais desta área para a comunidade e empresários locais, buscando demonstrar as melhorias que um profissional de design pode trazer aos negócios locais. A Semana será aberta ao público.
As palestras irão ocorrer nos dias 3 e 4 de dezembro, sendo ministradas por acadêmicos do curso e convidados, que abordarão temas como: A atuação do designer em agências publicitárias, Ética Profissional, Ilustração, entre outros.
As oficinas serão realizadas todas no dia 5, e trazem como objetivo transferir conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos no decorrer do curso.
A semana também contará com a exposição de trabalhos acadêmicos e profissionais, dentre os quais citam-se móveis confeccionados em papelão, livros infantis, fotografias e demais produtos.
Maiores informações na coordenação do curso ou pelo telefone: 3212-5035.
Confira abaixo a programação:
Dia: 3 de dezembro
19h – Abertura - lançamento do edital do concurso da marca do curso e Premiação dos ganhadores da marca do evento UNIDESIGN.
19h15 – PALESTRA 01 – A atuação do designer em agências publicitárias, com Rodrigo Ribeiro.
19h45 – PALESTRA 02 – Ilustração, com Benedito Otávio Libório de Almeida
20h15 – PALESTRA 03 – Design – o diferencial para sua empresa, com Fabiana Oliveira Nascimento.
20h45 – DESFILE ECO DESIGN – com os alunos do 4º. Período.
21h – Exposição
21h30 – Coquetel
Dia: 4 de dezembro
19h – Abertura.
19h15 – PALESTRA 01 – Arte Urbana, com Turenko Beça.
20h – PALESTRA 02 – Ética Profissional, com João Bosco Batista.
20h45 – EXPOSIÇÃO DESIGN SOCIAL – com os alunos do 1º. Período.
Dia: 05 de dezembro
08h às 11h40 – Oficinas:
• Objetos confeccionados com papelão
• Customização de bolsas
• Usabilidade – dando outras funções aos cones de sinalização
• Sketch Book (confecção de cadernos)
• Light Painting – Fotografia
ETERNA BERNA
Bernadete Andrade, Natural de Barreirinha (AM), terra do poeta Thiago de Mello, Bernadete Andrade teve o primeiro contato com a arte quando ingressou na Escola Técnica Federal, através do professor de desenho Moacir Andrade, no curso de Edificações.
Passou a estudar desenho artístico na Pinacoteca de Manaus (Biblioteca Pública) com os mestres Álvaro Páscoa e Manoel Borges. Cursou licenciatura, em Educação Artística, na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife.
Em Manaus passou a produzir e a conviver, na pinacoteca, com os artistas Van Pereira, Auxiliadora Zuazo, Otoni Mesquita, Jair Jacqmont, Arnaldo Garcez e Sérgio Cardoso entre outros.
Ingressou no curso de filosofia da Universidade do Amazonas e, ao concluir, foi para o Rio de janeiro fazer bacharelado em pintura na escola de Belas Artes. Em 1988, assumiu a cadeira de História da Arte do curso de Educação Artística, na UFAM. Em 2004, assumiu a superintendência regional do IPHAN. Implementou o programa Brasil Patrimônio Cultural, que fez o levantamento de sítios e coleções arqueológicas no Médio Amazonas, alvo do tráfico de material arqueológico.
Exposição
“Caminhos” é exposição que tem como curador o também artista plástico e diretor teatral e cinematográfico, Oscar Ramos, promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura. A inauguração, nesta sexta, é somente para convidados.
O público poderá conferir “Caminhos” a partir de sábado (27/02), até o dia 24 de abril, na sala de exposição 2 da Galeria do Largo, que funciona de terça a sábado, das 17h às 21h. No total, a coleção conta com 40 obras, com diferentes técnicas.
Nas obras de Berna, como era conhecida, observa-se um profundo grafismo indígena e também apresenta um forte apelo na trajetória da cidade de Manaus. “Berna resgata em suas telas a história soterrada dos povos tradicionais da Amazônia. Ela também imprime espiritualmente o cenário interiorano de onde nasceu. Há outras obras em que mostra a arquitetura e a história sociopolítico e cultural de Manaus”, explica Magela Andrade, irmã da artista e pró-reitora da Ufam.
Bernadete Andrade inovou quanto à forma de criar. Desenvolveu técnicas de misturar cores com diferentes argilas encontradas na estrada rodovia AM-010. O resultado disso são combinações únicas, vistas exclusivamente em suas obras, e que carregam em si uma matéria prima bem amazônica.
“O trabalho de Berna sempre foi voltado para nossa região. Era uma artista que valorizava muito esta terra. Nós da família devíamos essa exposição a ela. Antes de seu falecimento já estava tudo programando para abrirmos uma exposição em 2007. Agora vamos poder realizar isso. Colocar em evidência o trabalho de quem fez muito pela história dessa cidade”, diz Magela.
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